Desculpem a longa história.
Eu tenho 13 anos. Como um bebê, minha mãe deixou meu pai porque ele era supostamente "abusivo". Não sei se isso é verdade, mas é o que eu ouvi de minha mãe. Nós fomos morar com seus pais e dois de seus irmãos. Enquanto estive aqui, me tornei muito próxima dos pais dela e de seu irmão. Acho que era uma criança muito feliz. Eu era muito inteligente. Enfim, minha mãe então conheceu meu padrasto. Quando eu completou cinco anos de idade, eles se casaram. Vivemos em dois apartamentos. Então, minha mãe engravidou do bebê do meu padrasto. Mudamos para uma casa logo após meu sexto aniversário. Alguns meses mais tarde comecei a ir para a escola primária local. Eu estava no primeiro ano. Comecei a ser intimidada, algo que pensei que não fosse nada. Eu era intimidada sobre meu peso, aparência, a maneira como eu agia e meu nome. Comecei a querer morrer. Isso durou 3 anos e meio. Enquanto isso, minha mãe e padrasto estavam dizendo que eu era confusa e uma criança má. Diziam que eu era violenta, irritada e deprimida. A verdade é que eles eram emocionalmente abusivos e possivelmente fisicamente abusivos também. Minha irmã mais nova nasceu. Um mês antes de me tornar 10 anos, fui internada em um hospital psiquiátrico de crianças por 9 dias por causa de minha suposta "agressão" e depressão. Neguei porque eu só fiquei violenta quando eles fizeram e disse que era para autodefesa. Não acredito que estive deprimida. Minha mãe teve problemas mentais nesse momento, alterações de humor, depressão bipolar, pós-parto, bulimia. Menti sobre a ideia suicida, várias vezes e logo comecei a me cortar. Uma semana depois fui internada em outro hospital psiquiátrico pelas mesmas razões. Menti sobre esse corte também. Enquanto isso, as coisas só pioraram. Felizmente, escapei do pesadelo durante o Verão de 2009 até agora, quando fui para o acampamento de verão. Foi um bom lugar para mim. Tive que ver uma terapeuta desde que tinha 6 anos, mas recusava ou não falava. Em março, entrei em uma briga com meus pais, e meu padrasto teve que me imobilizar para não reagir.